Corintianos recuam e falam em manter ‘greve de silêncio’

A greve de silêncio dos jogadores do Corinthians durou um mês. Já o seu fim, apenas um dia. Liderados pelo capitão Betão, os jogadores disseram, num rápido pronunciamento, que vão se reunir novamente para decidir quando voltarão a dar entrevistas.

"Ficamos chateados com notícias que saíram e vamos decidir, em grupo, quando voltaremos a falar novamente", avisou o meia Roger um dos jogadores presentes ao pronunciamento – os outros foram o zagueiro Marinho e dois atletas que praticamente não jogaram nos últimos meses, o goleiro Johnny Herrera e o zagueiro Sebá.

Os corintianos não gostaram das informações divulgadas hoje de que o interesse de dar entrevistas teria ligação com o desejo de renovar contratos, e que o volante Magrão, com o aval do técnico Emerson Leão, teria sido o cabeça da greve de silêncio.

"Foi uma decisão do grupo, não tem um jogador que defina isso. E se eu não chegar em campo e jogar, meu contrato não vai ser renovado. Isso não tem nada a ver com falar ou não com a imprensa", afirmou Marinho.

Antes dessa manifestação, Leão disse que apoiaria qualquer decisão de fosse tomada por eles, e pediu que não houvesse revanchismo dos repórteres com a decisão dos jogadores de fechar a boca. "Foi um fato novo, que criou uma responsabilidade maior. Eles tomaram a decisão e são responsáveis pelo ela, já a minha decisão foi de continuar falando com a imprensa, apesar de muitas bobagens que dizem", alfinetou Leão.

Segundo Roger, essa decisão não valerá até o fim do Campeonato Brasileiro, e nem significa que os corintianos estariam com medo de se expor. "Os jogadores querem sim dar a cara para bater, por isso nós vamos nos reunir novamente. Isso mostra que o grupo está unido, e acredito que vamos voltar a falar", disse.

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