Conselho de Administração autoriza a reunificação da Copel

O Conselho de Administração da Copel autorizou formalmente a diretoria da Companhia a tomar todas as medidas necessárias para a reunificação da empresa, inclusive perante a Aneel ? Agência Nacional de Energia Elétrica, órgão que regulamenta as atividades e fiscaliza as concessionárias do setor.
Em reunião realizada nesta terça-feira (24), o Conselho, que é o mais elevado foro de gestão administrativa da Copel, também aprovou os atos já praticados pela diretoria com aquele objetivo e elogiou a rapidez com que as providências têm sido tomadas.

Extinção – O fecho do processo de reunificação da Copel será a extinção das cinco subsidiárias que foram criadas em julho de 2001 (geração, transmissão, distribuição, telecomunicações e participações), inspiradas no modelo privatizante imposto ao setor de elétrico pelo antigo governo. “Reconstruir a unidade corporativa da Copel, valorizando-a como patrimônio do povo do Paraná e ferramenta para o desenvolvimento econômico e social do Estado, é prioridade do governador Roberto Requião”, informou o presidente da Companhia, Paulo Pimentel.
Ele lembrou que a Aneel já teve conhecimento da disposição do governo paranaense de promover a reintegração da Copel, por uma correspondência enviada no dia 8 de janeiro. A ministra Dilma Rousseff, de Minas e Energia, dias depois, endossou essa posição, afirmando desconhecer a existência de qualquer dispositivo legal que obrigasse as empresas elétricas integradas, como a Copel, a promoverem cisões. “Nossa empresa já opera como estrutura única”, observou Pimentel. “E a única coisa que vai permanecer separada será a contabilidade, para assegurar a transparência e facilitar a fiscalização dos organismos responsáveis”.
Até o final deste semestre, a Diretoria Executiva da Copel deve apresentar ao Conselho de Administração um relatório sobre os benefícios financeiros e as vantagens de ordem estratégica, empresarial e operacional a serem conquistados com a reunificação.

Voltar ao topo