Conferência discute rumos da geração de trabalho e renda

Representantes dos trabalhadores, empregadores e poder público participam, nesta quarta e quinta-feira, no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, da I Conferência Estadual do Trabalho, que terá como tema central: ?Desenvolvimento Sustentável e Solidário com Inclusão Social?, com ênfase aos novos rumos da geração de trabalho e renda. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, está sendo aguardado para o segundo dia do evento.

A promoção da conferência é do Conselho Estadual do Trabalho e Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social, com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, Fundo de Amparo ao Trabalhador e Sistema Nacional de Emprego. Entre delegados natos e os eleitos nas 19 conferências regionais do trabalho, convidados e observadores, serão aproximadamente 600 pessoas nas discussões, mas o encontro é também aberto ao público.

Para o secretário do Trabalho, Padre Roque Zimmemann, o foco da discussão deve estar centrado no desenvolvimento local sustentável. ?Devemos buscar alternativas viáveis para geração de emprego, trabalho e renda, avaliando as possibilidades de desenvolvimento local de cada comunidade?, sugere o secretário. ?Assim, está relacionada a possibilidade de que as pessoas de cada município possam estar participando de todo esse processo, sendo valorizadas as suas potencialidades locais e que isto esteja ligado ao desenvolvimento territorial?, completa a coordenadora da conferência, Elza Maria Campos.

Segundo ela, a conferência vai propor diretrizes no âmbito do debate sobre o trabalho no mundo contemporâneo; aprofundar a discussão sobre o sistema público de trabalho, emprego e renda; debater o papel e função do Conselho Municipal do Trabalho; fomentar o diálogo social e promover o tripartidarismo; constituir-se em maior integração entre os instrumentos de políticas de trabalho, renda e o desenvolvimento local sustentável com inclusão social; e promover a articulação com as demais políticas públicas.

Regionais

A Conferência Estadual do Trabalho é resultado da reflexão sobre a necessidade da realização de um amplo processo de formação de conselheiros municipais do Trabalho, entendendo seu papel como o de controladores da política pública de Trabalho, Emprego e Renda. ?Na implementação dessa nova visão são consideradas as recentes mudanças no mundo do trabalho, que desencadearam um crescente processo de desassalariamento da população economicamente ativa, levando os trabalhadores a buscar alternativas de sobrevivência fora do emprego formal, como o auto-emprego, pequenos negócios individuais, familiares ou associados, em sua grande maioria na informalidade?, resume Elza Campos.

Contribuem para o evento estadual a realização das 19 conferências regionais do trabalho, para o desenvolvimento das ações e políticas no campo do trabalho e para sua interface com as demais políticas. Estiveram envolvidas 2.320 pessoas entre conselheiros do trabalho, intelectuais, representantes dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e das três esferas do governo (Federal, Estadual e Municipal) e de entidades civis e movimentos populares e sociais.

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