A intensa participação da comunidade no primeiro fim de semana
do projeto piloto que abre as escolas nos sábados e domingos comprovou a
importância da iniciativa. O projeto piloto do Comunidade Escola foi iniciado no
final de semana passado em nove unidades e reuniu 8.100 pessoas, entre alunos,
pais, professores, voluntários e moradores dos bairros vizinhos. A avaliação da
direção das escolas envolvidas e dos coordenadores do projeto é que a iniciativa
foi bastante positiva.

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A maioria dos grupos participantes
era formada por crianças e adolescentes que aproveitaram os espaços e os pátios
das escolas para praticar esportes, dançar, assistir a peças teatrais e
participar de brincadeiras orientadas por monitores da secretaria municipal de
Esporte Lazer.

 

Os pais e pessoas que vivem próximas
às escolas também contaram com dezenas de atividades e oficinas de
empreendedorismo que variaram do artesanato à culinária, da informática à
iniciação à fotografia.

 

A experiência foi diferente em cada
uma das unidades, distribuídas nas nove regionais da cidade. A diversidade no
cardápio de atrações é uma das principias características do programa que foi
desenvolvido por equipes da Prefeitura de Curitiba para fazer com que a
comunidade se aproprie do espaço público e seguro que a escola representa.

 

Para a representante do colegiado de
órgão do Comunidade Escola, Liliane Casagrande Sabbag, a primeira experiência
com as escolas que estão testando o programa foi positiva. "Fomos surpreendidos
tanto pelo grande número de participantes como pelo envolvimento dos
voluntários, estagiários, professores, servidores municipais, empresários e
representantes de ongs locais", disse Liliane.

 

A expectativa do grupo responsável
por planejar e integrar as ações desenvolvidas pelas diferentes secretarias
municipais dentro do programa é de que nos próximos finais de semana as escolas
recebam um número ainda maior de participações dos diferentes segmentos da
sociedade.

 

"O envolvimento de todos em torno da
escola é fundamental para que se construa uma nova mentalidade na cidade. As
pessoas precisam descobrir a escola como centro de desenvolvimento local e como
espaço disseminador da não violência", afirmou Liliane.

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