Comissão executiva do PFL fecha posição com mínimo de R$ 275

A comissão executiva nacional do PFL aprovou hoje, por unanimidade, posição fechada do partido no Senado e na Câmara favorável a um salário mínimo de R$ 275, quinze reais a mais do que o salário estabelecido pelo governo em medida provisória, que aumentou o mínimo para R$ 260 a partir de 1º de maio último.

Segundo o presidente em exercício do PFL, senador José Jorge (PE), a proposta que o partido defende ? que é a mesma apresentada pelo relator da MP na comissão mista, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) ? procura estabelecer o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu em campanha, quando disse que em seu governo dobraria o salário mínimo.

?Para dobrar o salário mínimo, à base de 1% do que deu o ano passado e este ano, Lula precisaria de um governo de 50 anos, maior do que o de Fidel Castro?, criticou o senador José Jorge.

Para o líder do PFL na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (BA), os partidos aliados do governo ?precisam ver menos o palácio e o rei e olhar mais a rua. A rua não quer um salário mínimo de R$ 260, a rua quer um salário maior do que esse de R$ 275, que é o possível para o momento?, disse. Aleluia lembrou que esse valor a mais para o salário mínimo representará um aumento diário de apenas R$ 0,50 para o trabalhador.

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