Comissão da Câmara analisa a manipulação de células humanas

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deve apreciar nessa semana substitutivo do deputado Colbert Martins (PPS-BA) ao projeto que
proíbe experiências e clonagem de animais e seres humanos, de autoria do deputado Salvador Zimbaldi (PSDB-SP), com outras 16 propostas. Martins manteve a proibição, mas elaborou um conjunto de normas de segurança e mecanismos de fiscalização para o uso da engenharia genética na manipulação de células humanas com objetivo terapêutico, ou seja, para salvar vidas.

“Somos radicalmente contra reprodução de pessoas e achamos que isso não deve sequer ser discutido. Entretando, a ciência tem mostrado a clonagem terapêutica, feita com critério ético e técnico, como saída para milhões de pessoas que podem morrer a qualquer momento porque não têm um rim, um pulmão, uma medula óssea, um coração ou outro órgão”, justifica Martins.

Por meio da clonagem de células, é possível reproduzir órgãos, conforme pesquisas desenvolvidas nesse campo. Martins, que é medico, ressalta que esse processo, além de acabar com as enormes filas de transplante, resolveria o drama da rejeição, maior problema dos transplantados, porque o órgão resultante da clonagem é muito semelhante ao do receptor.

O deputado explica que hoje embora o órgão transplantado seja muito semelhante, existe uma possibilidade de rejeição que pode chegar a 60%. Para evitá-la, os doentes são submetidos a uma carga de medicamentos muito forte.

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