Com a simpatia de 43%, Lula é o político mais popular na Argentina

Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se cansar da vida do Palácio do Planalto, poderia tentar – com grandes chances de sucesso – uma nova carreira política ao sul do Rio da Prata, mais especificamente, na Argentina, e possivelmente, até almejar ocupar “el sillón de Rivadavia”, como é denominada a cadeira presidencial deste país. Isso é o que sugere uma pesquisa realizada pela consultoria Ipsos-Mora y Araujo, que sustenta que Lula possui uma imagem positiva de 43%, marca muito acima do que os políticos argentinos possuem.

Nenhum político argentino que seja presidenciável no momento consegue ultrapassar os 20% de imagem positiva. O próprio Eduardo Duhalde não consegue obter mais de 15% na maioria das pesquisas.

Dos pesquisados pela Ipsos-Moria y Araujo, 40% afirmaram que não conheciam Lula o suficiente para formular uma opinião, enquanto que 14% disseram que possuíam uma imagem “regular” do presidente brasileiro. Apenas 3% sustentaram que tinham uma “má” imagem do petista.

Manuel Mora y Araujo, diretor da consultoria, considera que na Argentina, para o imaginário popular, o poder está vinculado “a coisas ruins”. Lula, ao contrário, para os argentinos representaria “o cara bom que chega ao poder”.

Mora y Araujo estava surpreso: “Lula possui uma imagem muito boa entre os pesquisados que mostraram atitudes pró-capitalistas”.

O consultor explicou que o presidente brasileiro possui melhor imagem na classe alta argentina, onde possui 63% de aprovação.  Na classe baixa – segundo Mora y Araujo, em parte por falta de informação – possui 28% de imagem positiva. Este valor ainda assim é superior ao que os políticos argentinos possuem entre seus próprios compatriotas.

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