Colégio agrícola estadual em Foz terá melhorias

O governador Roberto Requião garantiu que vai melhorar as condições de ensino e as instalações do Colégio Agrícola Estadual Manoel Moreira, de Foz do Iguaçu. Requião, que visitou a escola anteontem, conheceu o local, conversou com alunos e pôde observar as condições precárias em que se encontra. “Vamos tomar providências para que essa situação seja revertida”, assegurou.

Segundo o diretor da escola, professor Mário Manoel Laurindo, a escola foi esquecida pelo governo anterior. Os alunos contam que a situação só não está pior porque eles pintaram os prédios e os professores investem seus próprios recursos para comprar material. “Deveríamos homenagear alguns professores”, sugeriu o aluno Marcelo Filipin, de 16 anos.

O colégio agrícola estadual, que possui atualmente 94 alunos de diversos municípios paranaenses e também de outros estados, oferece cursos profissionalizantes de Zoonose, Técnico em Agricultura e Técnico em Agropecuária, com duração de três anos cada.

Inaugurado há 50 anos, o colégio possui instalações que incluem dormitório, refeitório, laboratórios e barracões para aulas práticas de pecuária leiteira. Em uma área de 23 alqueires, a escola abriga também local para plantio de diversos produtos agrícolas.

Infratores

Ainda neste domingo, em Foz do Iguaçu, Requião visitou o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator (CIAAI). Localizado ao lado da Delegacia do Adolescente, o CIAAI, que tem capacidade para abrigar 130 internos, conta atualmente com 99 adolescentes infratores.

Inaugurado em fevereiro de 1999, o CIAAI ocupa as antigas instalações de uma escola-oficina, projeto implantado e construído por Requião em seu primeiro governo e abandonado por seu sucessor desde 1995. “Apesar disso, o projeto atual também é muito bom”, admitiu o governador.

De acordo com a diretora da entidade, a advogada e assistente social Priscila Lodette, as instalações do centro atendem perfeitamente as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ela explicou que os adolescentes podem permanecer internados no mínimo seis meses e no máximo três anos, ou até que o adolescente atinja 21 anos de idade. “A pena pode ser modificada de acordo com a recuperação do interno”, conta.

Priscila explica que os adolescentes detidos nessa unidade cometeram crimes graves, entre os quais homicídio e roubo com violência. Para a recuperação, os adolescentes contam com aulas de ensino regular, além de oficinas de informática, artesanato e atividades esportivas.

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