CNI confirma Paraná como maior gerador de emprego industrial

O levantamento mensal feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que, de janeiro a setembro deste ano, foram criados no Estado 39.500 novos postos de trabalho nas indústrias paranaense, o que representou um aumento de 7,7% sobre o total do ano passado. A liderança é folgada, já que o segundo colocado, a Bahia, obteve uma elevação de 3,2%, enquanto a média nacional ficou em -0,4%.
Em agosto, a CNI já havia apontado o Paraná como o maior gerador de empregos nas indústrias. Naquela pesquisa, o acumulado do ano no Estado ficou em 7,4%. No mês, em comparação com julho, o crescimento ficou em 1,6% – o que significou a criação de 6 mil novos contratos de trabalho. Agora, em setembro, houve um pequeno recuo de 0,5%. Mesmo assim, o Paraná manteve a liderança nacional pela segunda vez consecutiva no acumulado do ano.
“São dados muito positivos, pois demonstram que, mesmo num quadro de instabilidade econômica internacional, de volatilidade do dólar no Brasil e das incertezas que dominaram o país no período pré-eleitoral, as indústrias do Paraná continuaram ampliando seus quadros de funcionários bem acima dos da média brasileira”, analisou o secretário da Indústria e Comércio, Ramiro Wahrhaftig
Vendas – Junto com o aumento da oferta de emprego, o Paraná também se destacou na pesquisa da CNI no aspecto relacionado as vendas industriais. No mês de setembro, houve um crescimento de 7,6% em relação a agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 13%.
Já no acumulado do ano, foi registrada uma queda de 0,7%, o que a Federação das Indústrias do Paraná considerou insignificante, já que no ano passado as vendas atingiram um crescimento recorde de 24%, o maior do país. Dos 18 setores pesquisados, 11 apresentaram resultados positivos em setembro.
Os melhores desempenhos no mês ficaram com os setores de material elétrico e de comunicações (50%), têxtil (43%) e química (25%). Já no período de janeiro a setembro, os segmentos que mais venderam foram os de produtos farmacêuticos e veterinários (48%), papel e papelão (26%) e mobiliário (21%).

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