Ciro é campeão de gastos entre ex-ministros candidatos

Dos seis ex-ministros do governo Lula que disputam uma vaga na Câmara, Ciro Gomes (PSB) é o campeão de gastos de campanha. Com uma receita de R$ 1.109.300, o ex-comandante da Integração Nacional teve despesas de R$ 1.094.348,25 até sexta-feira passada, segundo seu site. A maior parte dos gastos foi com publicidade impressa, que consumiu R$ 290 mil.

Esta é a primeira vez que Ciro tenta conquistar um mandato no Legislativo federal – e a campanha milionária deverá fazer com que seja o deputado mais votado do Ceará. A expectativa é de conquistar 400 mil votos.

"Ciro é um nome nacional", argumenta Cid Gomes, irmão de Ciro e candidato do PSB ao governo do Ceará. "O Ciro e eu vamos ser puxadores de voto", aposta Eunício Guimarães (PMDB), que também tenta uma vaga na Câmara. Aliado de Ciro e candidato à reeleição o peemedebista apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma receita de R$ 303 mil e gastos de R$ 299.541,76.

Além do gasto com material impresso, a campanha do ex-ministro da Integração Nacional já gastou R$ 200 mil com produção de jingles, vinhetas e slogans; cerca de R$ 160 mil com serviços prestados por terceiros e R$ 105 mil com publicações em jornais e revistas.

Com uma receita quase 50% maior do que a de Ciro, a campanha do ex-ministro e presidente do PT, Ricardo Berzoini, que busca a reeleição por São Paulo na Câmara, é mais modesta nas despesas. O ex-titular da Previdência e do Trabalho arrecadou R$ 1.458.440 10, mas até agora só gastou R$ 243.694,57.

O ex-todo poderoso ministro da Fazenda petista Antonio Palocci é outro que também apresenta gastos bem inferiores aos de seu ex-colega Ciro: arrecadou R$ 667.530,00, mas usou na campanha R$ 350.546,66 até agora, na disputa por uma cadeira por São Paulo.

Outro que busca voltar à Câmara na cota de São Paulo é o ex-ministro Aldo Rebelo (PC do B). Atual presidente da Câmara, ele arrecadou R$ 573.696,25 e gastou R$ 487.312,51. Já o ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe, que concorre a uma vaga por Minas, apresentou ao TSE uma receita de R$ 458.800 e despesas de R$ 396.636,57.

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