A presidente do Chile, Michelle Bachelet, assinou acordo de livre comércio com a China. O acordo, que havia sido aprovado pelo Congresso do Chile no começo de agosto, eliminará tarifas de importação incidentes sobre 92 produtos ao longo dos próximos dez anos. Segundo Bachelet, sua implantação deverá levar à geração de até 34 mil empregos no Chile.
"Esse tratado tornará mais fácil o acesso de produtos chilenos ao mercado chinês, fortalecendo a posição internacional de nosso país. Vamos criar mais empregos e ajudar nossas empresas pequenas e médias", disse a presidente.
Em 2005, o comércio bilateral somou US$ 6,9 bilhões, com um superávit de US$ 1,8 bilhão para o Chile. No primeiro semestre deste ano, o comércio Chile/China totalizou US$ 3,6 bilhões, com um superávit de US$ 647 milhões para o Chile.
Com o acordo, os primeiros produtos a tornar-se isentos de tarifas de importação serão: do lado chileno, cobre e outros minerais, vegetais, óleo de peixe, frango, camarões, pêssegos e nectarinas; do lado chinês, maquinaria, televisores, impressoras computadores e automóveis.
Nos últimos anos, o Chile assinou acordos de livre comércio com Estados Unidos, União Européia, Coréia do Sul, México, Canadá, Singapura e Nova Zelândia. O país também está em negociações avançadas com a Índia, o Japão e o Peru. As informações são da Associated Press, citada pela Dow Jones.