Casa Civil nega que determinou à Abin investigar Correios

A Casa Civil da Presidência da República divulgou nota há pouco negando que tivesse determinado que à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigasse a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, para interromper o contrato com a multinacional Unisys.

Segundo a nota, as afirmações do capitão reformado, José Fortuna Neves, no depoimento de ontem à Polícia Federal, que denunciam a interferência da Casa Civil são "improcedentes" e não é atribuição do órgão da Presidência a realização de qualquer investigação.

A íntegra da nota é a seguinte:

"Em relação ao depoimento prestado por José Fortuna Neves à Polícia Federal, em 16 de junho de 2005, a Casa Civil da Presidência da República esclarece que não determinou à Agência Brasileira de Inteligência, órgão subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, a realização de investigação sobre a empresa Unisys ou qualquer outra investigação, até porque isso não faz parte das atribuições da Casa Civil. São improcedentes, portanto, as menções à Casa Civil feitas pelo depoente". A nota é assinada pela Assessoria Especial da Casa Civil.

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