A economia brasileira levou apenas seis meses para criar 1,22 milhão de empregos com carteira assinada, em 2007. O número é 13% maior que o registro do mesmo período do ano passado e praticamente igual a todo o ano de 2006, quando foi gerado 1,228 milhão de vagas no País.

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Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado pelo Ministério do Trabalho, levando o governo a supor que até o final do ano mais de 1,6 milhão de empregos com carteira assinada terão sido criados. O resultado deverá superar o índice obtido em 2004, quando houve a geração de 1,52 milhão de postos formais de trabalho.

Para o titular da pasta, ministro Carlos Lupi, os indicadores econômicos são consistentes e a geração de novas vagas é um reflexo seguro da retomada do desenvolvimento.

Infelizmente, esse discurso tem sido repetido por ministros de todos os governos dos últimos vinte anos, embora as boas intenções de que são assoalhados não tenham resistido aos percalços imponderáveis da instabilidade econômica.

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Não se aventure o ministro Carlos Lupi a fazer previsões demasiadamente otimistas, pois poderá queimar a língua, à semelhança do chefe supremo do poder republicano que no primeiro mandato prometera a geração de dez milhões de empregos. Número que provavelmente não seja atingido nem com o acréscimo da atual administração.