Candidata à presidência promete unir polícias Civil e Militar

A candidato à Presidência da República pelo PSOL, senadora Heloísa Helena, se encontrou na tarde de hoje com a militância da coligação PSOL, PCB e PSTU e criticou o que chama de "12 anos de inércia dos governos do PT e PSDB no Brasil". O encontro, no salão do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, reuniu cerca de 300 pessoas, a maioria composta por estudantes que puxavam palavras de ordem como "Unir a Esquerda Socialista" e "Frente à Anti-Política Imperialista".

Se for eleita, a senadora promete criar um sistema único de segurança pública, unindo as polícias Civil e Militar, o que, em sua opinião, é um modelo mais eficaz contra a criminalidade. A senadora defende, por exemplo, o sistema único de saúde, "o melhor modelo existente no planeta", fazendo a comparação com a unificação da segurança. "Porém, o SUS não funciona porque não há obediência às leis", criticou ela.

Sobre o quadro econômico, a senadora Heloísa Helena disse que a alternativa seria alteração da política monetária com o não-pagamento da dívida externa. A reversão das privatizações seria implantada, após uma ampla auditoria. Outro ponto destacado pela senadora seria a redução dos juros pela metade, o que liberaria cerca de R$ 170 bilhões para dinamizar a economia local, acredita a senadora. Heloísa Helena chamou de "fraude política" a polarização da eleição, em São Paulo, em torno do PT e do PSDB. "A luta é dura e difícil, mas sabemos do grande descontentamento da população. Por isso, estamos apostando nesta guerra.

No encontro de hoje, candidatos à vaga na Câmara e na Assembléia Legislativa receberam apoio da senadora para a eleição de outubro. O candidato ao governo de São Paulo pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, classificou o atual governo como "incapaz de encontrar soluções imediatas frente à situação de violência na segurança pública do Estado paulista".

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