A campanha eleitoral para a presidência da Câmara movimentou as diferentes facções políticas brasileiras nesta terça-feira. Candidatos passaram o dia em articulações com vistas a angariar votos para a eleição de amanhã. Em debate com a Frente Parlamentar Evangélica, alguns candidatos puderam expor suas propostas e responder às perguntas dos colegas.
O candidato da base governista, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP), disse que está otimista. Para ele, o resultado da eleição depende de apoio partidário e da vontade de cada parlamentar. O candidato não quis fazer promessas caso seja eleito. "Não precisa haver promessa. Precisa haver compromisso, que funciona mais do que a promessa", disse.
O deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), candidato que recebeu hoje (27) o apoio do PV, PPS e PDT, disse que tem uma vantagem em relação aos outros candidatos: apenas ele e Michel Temer (PMDB-SP) já ocuparam o cargo de presidente da Câmara.
Como primeiro-secretário da Casa, após a renúncia de Severino Cavalcanti, Nonô ocupa o cargo. "As pessoas me viram trabalhando como presidente, conduzindo sessões, conduzindo temas complexos e isso facilita o juízo de valor do eleitor", disse. O deputado disse ainda que não quer ser um produto enganoso: "dizer uma coisa e na prática fazer outra".
Para o candidato Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), a terceira via é a solução para as eleições à presidência da casa. "Vamos ver se essa terceira via se viabiliza". Fleury disse, ainda, que não irá antecipar a contagem dos possíveis votos. "Por enquanto, nós vamos fazer contagem de votos no final do dia", afirmou.
O prazo para registro de candidaturas às eleições para a presidência da Câmara termina hoje (27) às 18 horas. A eleição ocorre nesta quarta-feira.
