Campanha de vacinação contra a febre aftosa começa sábado

Começa no próximo sábado (1º) a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2004, que vai até o dia 20 de maio. Hoje no Estado existem 10,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos, distribuídas em 213.854 propriedades. A Secretaria da Agricultura espera que todos os produtores vacinem seus rebanhos. No ano passado, na segunda etapa da campanha de vacinação, de 01 a 20 de novembro, foram vacinados 10 milhões 406 mil animais (98,7% do total). A comprovação deve ser feita até o dia 30 de maio, nas Unidades Veterinárias da DAS ? Defesa Sanitária Animal, da Secretaria.

A vacinação e a comprovação são obrigatórias, estando previstas em legislação estadual. A não vacinação ou a não comprovação, implica em multa de R$ 68,78 por cabeça não vacinada. O produtor também não vai poder transportar seus animais para qualquer finalidade.

O Paraná está há nove anos sem ocorrência da febre aftosa. O último caso foi registrado em maio de 1995. Em 2000, o Estado foi reconhecido internacionalmente como área livre da doença, com vacinação. Para o secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, este reconhecimento feito pela OIE ? Escritório Internacional de Epizootias – é importante para a conquista de novos mercados, principalmente para o da carne bovina e suína, que passa a ser aceita pelos países que já estão livres da doença, além de obter melhor valor de mercado.

Febre aftosa 

A febre aftosa representa um dos maiores males para a pecuária. Além dos prejuízos imediatos, como a morte do rebanho, representa ainda a paralisação das vendas para os mercados interno e externo. Segundo o diretor da Defesa Sanitária Animal, Alvarez Cherubini, todo o rebanho de bovinos e bubalinos deve ser vacinado, inclusive recém-nascidos e fêmeas prenhes.

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, sendo transmitida pela saliva, leite, urina, fezes do animal contaminado, pelo ar, pela água e por qualquer material, até mesmo roupas, sapatos e rodas de veículos que tenham contato com o animal doente. “Se apenas um animal for contaminado, prejudicará todos os produtores. E a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção, é através da vacinação”, explicou Alvarez.

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