Apesar de 271 deputados terem registrado presença no plenário hoje, não houve número suficiente para continuar a votação, iniciada ontem, da medida provisória que reajustou o salário mínimo de R$ 300 para R$ 350. Além dessa MP, há outras três trancando a pauta e dois projetos de lei do governo em regime de urgência.

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O esvaziamento da Câmara é sentido nas comissões permanentes. Na Comissão de Defesa do Consumidor, uma audiência pública marcada para debater as causas dos aumentos de preço de álcool quase não aconteceu porque os deputados que participariam dela não apareceram. Seis convidados – dois deles de fora de Brasília – já estavam presentes no horário de abertura.

O deputado José Carlos Araújo (PL-BA), suplente da comissão, que estava na sala de reuniões do Conselho de Ética, foi chamado às pressas para abrir a reunião. O autor do requerimento de audiência pública, deputado Celso Russomanno (PP-SP), só chegou à reunião quando o primeiro convidado estava no fim da exposição. "Fico envergonhado", afirmou Araújo, único parlamentar a ouvir o convidado Alexandre Betinardi Strapasson, coordenador-geral de Açúcar e Álcool da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura.

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