Cabeleireira depõe e nega uso de formol em escova

A dona de salão de beleza, Elza Lopes da Silva, se livrou temporariamente de um indiciamento, hoje, durante depoimento à Delegacia de Porangatu, a 426 quilômetros de Goiânia. Ela negou que tenha empregado produto à base de formol durante aplicação de escova progressiva e que teria resultado na morte da dona de casa Maria Eni da Silva, na semana passada. "Eu não apliquei formol nela", disse a dona do salão á delegada Cinthia Christyane Alves Costa.

"Ela não foi indiciada ainda", disse a delegada, ao informar que pretende aguardar o resultado de dois laudos – dos produtos e da necropsia – para liberar ou não Elza Lopes da Silva do processo que será encaminhado á Justiça no mês que vem. "Ela (Elza) me disse que empregou uma escova à base de silicone", disse a delegada para O Estado. "Mas durante o depoimento garantiu que já fez, outras aplicações de escovas à base de formol".

A delegada Cinthia Alves explicou, no entanto, que embora não hajam indícios no momento, se for comprovada negligência, imperícia ou manipulação do produto à base de formol a proprietária do salão será indiciada por homicídio culposo.

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