A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) constatou que os vôos com conexões foram os mais afetados pelos atrasos no período entre o dia 21 e ontem, de acordo com um balanço preliminar da Operação Hora Certa, deflagrada para tentar resolver a demora nos aeroportos. A Anac também aplicou 12 autos de infração nesse intervalo. Durante a operação, 100% dos aviões da OceanAir, 65% da Varig, 62% da Gol Linhas Aéreas Inteligentes e 50% da TAM passaram por pelo menos uma inspeção.
O levantamento final da Hora Certa será fechado depois do carnaval. O número de vistorias em aparelhos realizadas no pátio foi de 234, feitas em cinco aeroportos. Foram 57 no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, 53 no Internacional de Congonhas, na zona sul de São Paulo, 52 no Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek, 40 no Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, e 32 no Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. No total, 144 aviões foram inspecionados no pátio. Também passaram por fiscalização mais 46 aeronaves em vôo e os centros de manutenção da Gol, TAM e Varig.
Durante a ação, os 12 autos foram aplicados para as seguintes empresas: 5 para a OceanAir, 3 à TAM, 2 à Varig, 1 à Gol e 1 à BRA Transportes Aéreos. Após a análise dos relatórios das fiscalizações, outros autos poderão ser aplicados. Além disso, a agência decidirá quais serão as novas medidas necessárias para regularizar a situação dos vôos, informa a assessoria do órgão.
Com o fechamento do exame preliminar, a Anac verificou que vôos com conexões são os mais afetados pelos atrasos. Segundo a agência, um único vôo da conexão afeta vários outros. Quando uma avião decola fora do horário, causa reflexos na malha aérea da companhia e o resultado obtido são atrasos em escala.