Goiania – A ex-empresária Vilma Martins foi condenada ontem a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado. A pena se refere ao registro de Aparecida Fernanda, que Vilma teria levado de uma maternidade em Goiânia em 1979 e registrado como filha com o nome de Roberta Jamilly. A sentença é do juiz da 9.ª Vara Criminal de Goiânia, Marcelo Fleury Curado. Vilma foi condenada pelo crime de registro de filho alheio como próprio. A ex-empresária está presa na Casa de Prisão Provisória desde maio deste ano.
A real identidade de Aparecida Fernanda foi obtida depois da realização de um exame de DNA a partir de uma ponta de cigarro deixada por ela em uma delagacia onde prestou depoimento sobre o caso Pedrinho. Vilma Martins foi condenada a oito anos e oito meses de reclusão, em regime semi-aberto, no dia 25 de agosto, por ter roubado o menino Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, em uma maternidade de Brasília, em 1986. O garoto Pedro Rosalino Braule Pinto foi levado de sua mãe, Maria Auxiliadora Braule, de uma maternidade em Brasília, em janeiro de 1986, horas após o nascimento. Depois, foi registrado em Goiânia como filho natural de Osvaldo Borges Martins e de Vilma Martins, passando a ser chamado de Osvaldo Martins Borges Jr.