Via Campesina destrói viveiro de transgênicos em São Paulo

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou, por meio de nota, que as mulheres da Via Campesina, ligada ao MST, ocuparam uma unidade de pesquisa biotecnológica da empresa americana Monsanto e destruíram um viveiro e o campo experimental de milho transgênico, em Santa Cruz das Palmeiras, no interior de São Paulo, nesta manhã.

A Via Campesina, um braço do MST, protesta contra a liberação de duas variedades de milho transgênico pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS). A nota do MST informa que "o governo Lula cedeu às pressões das empresas do agronegócio e liberou, em fevereiro, o plantio e comercialização das variedades Guardian (da Monsanto) e Libertlink (da alemã Bayer)".

O MST aponta ainda que a manifestação de hoje faz parte da Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina, que já mobilizou cinco estados contra o agronegócio, nas últimas 48 horas. O movimento é ainda mais forte no Rio Grande do Sul.

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