O velório do arquiteto Oscar Niemeyer, que morreu na noite da quarta-feira aos 104 anos de idade, foi aberto ao público esta manhã para que os moradores do Rio de Janeiro, a cidade que o viu nascer, deem seu último adeus ao mestre dos projetos ricos em curva.

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O prefeito da cidade, Eduardo Paes, dispôs o Palácio da Cidade para que os moradores locais se despeçam de Niemeyer, após a realização de uma cerimônia de caráter íntimo da qual participaram pessoas próximas ao arquiteto.

O caixão de Niemeyer foi recebido na noite de quinta-feira com honras em Brasília, que o próprio arquiteto projetou junto ao urbanista Lúcio Costa. A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de sete dias pelo falecimento, uma medida que também foi adotada por sua cidade natal, mas restrita a três dias.

 

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Niemeyer será sepultado esta mesma tarde em um ato reservado para seus familiares e amigos mais próximos no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.

O arquiteto morreu na noite da quarta-feira por causa de uma infecção respiratória, após permanecer 33 dias internado no Hospital Samaritano.

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Qualificado estes dias de “revolucionário” e “gênio” por destacadas personalidades do mundo e da cultura, Niemeyer trabalhou até quase o final de seus dias, e no próximo 15 de dezembro teria completado 105 anos.

Devoto das curvas, o arquiteto desprezava a linha reta por considerá-la uma criação artificial que não existe na natureza.