O Ministério da Saúde planeja vacinar crianças contra a covid-19 apenas em 2022 caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove a a imunização. Para esse público, a previsão é de 70 milhões de doses.

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A declaração foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (8).

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Além das duas doses que seriam aplicadas por criança, o planejamento é distribuir apenas dose de reforço no público de 12 a 59 anos, e uma dose por semestre para a população com idade superior e imunossuprimidos.

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Ainda não há pedidos na Anvisa para que libere a aplicação de doses em crianças. A Pfizer pediu a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, a autorização de uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

A vacinação será realizada por faixa etária, começando pelos mais velhos e terminando nos mais novos.

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O Ministério da Saúde prioriza a compra de doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para a campanha de imunização contra a Covid-19 em 2022.

A pasta planeja utilizar cerca de 340 milhões de doses para o próximo ano. Para isso, usaria 134,9 milhões de vacinas que seriam da sobra de 2021.

A ideia é garantir mais 100 milhões de doses da Pfizer, podendo ampliar para mais 50 milhões de doses. Já da AstraZeneca o planejamento é de 120 milhões, podendo aumentar para mais 60 milhões de doses.

Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde, disse que o investimento estimado é de R$ 11 bilhões. “A gente está discutindo com o Ministério da Economia a possibilidade de abrir um crédito extraordinário para firmar o contrato agora e a gente vai calibrar. Mas a mensagem que o Ministério da Economia passa é que não faltará orçamento para essas despesas”, disse.

Há apenas R$ 3,9 bilhões reservados no projeto de orçamento de 2022 para a compra de vacinas da Covid-19, dentro de um bolo de R$ 7,1 bilhões direcionados às ações contra a pandemia. O ministro da Saúde avaliou na coletiva que o próximo ano pode ser o fim do período pandêmico.

“Eu não disse que previa o fim da pandemia, eu disse que era possível. Quem fez esse tipo de avaliação foram técnicos da Fiocruz. Do ponto de vista terminativo, quem reconheceu a pandemia foi a OMS e seria ela também que reconheceria o caráter do período pandêmico”, disse.

Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, explicou que compete ao Ministério da Saúde determinar o fim da declaração de emergência internacional. No entanto, existem critérios, como taxa de incidência, taxa de internação hospitalar, situação da pandemia no país e no mundo.

“Finalizando a emergência vai finalizar entre aspas a pandemia [no Brasil]. O vírus vai acabar? Provavelmente, não. Ele vai pular de um determinado status para outro. Isso que a gente colocou no desafio de se realizar um planejamento”, disse. Melo.

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