Tumulto em depoimento de Álvaro Lins na Assembléia Legislativa do Rio

O deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Álvaro Lins (PMDB) está prestando depoimento neste momento em sessão fechada na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Ele é acusado de ser o chefe operacional de uma quadrilha, que vendia proteção máfia dos caça-níqueis, e de corrupção na Polícia Civil. Álvaro Lins entrou por uma porta lateral da Alerj sem dar entrevistas. Álvaro Lins está sendo ouvido pela Corregedoria da Casa, que está avaliando o processo de quebra de decoro parlamentar do deputado.

Houve tumulto agora a pouco com a postura da deputada estadual Cidinha Campos (PDT), que criticou o fato de não poder fazer perguntas durante o depoimento de Lins. Ela criticou a postura do corregedor-geral da Alerj, deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), a permitiu apenas assistir ao depoimento. "Essa é a primeira vez que se proíbe um deputado de fazer perguntas. Estão protegendo bandido".

O corregedor da Alerj disse que na próxima terça-feira (10) deve enviar parecer Mesa Diretora da Casa sobre a cassação de Lins. Segundo ele há indícios do envolvimento de Álvaro Lins com irregularidades.

"Alguns atos ilícitos foram testemunhados, outros apurados por meio de gravações telefônicas. Além disso, ele trouxe para trabalhar em seu gabinete muitos daqueles que foram indiciados em operações da Polícia Federal. A situação dele é muito difícil", avaliou.

Álvaro Lins foi preso na semana passada pela Polícia Federal na operação Segurança Pública S/A, mas foi solto um dia depois por decisão da Alerj, que considerou a prisão arbitrária.

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