TJ mantém absolvição de acusados de extorquir padre

A 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou, no último dia 2, recurso do Ministério Público e manteve a absolvição dos quatro acusados de extorquir dinheiro do padre Júlio Lancelotti. A informação foi confirmada hoje pela Assessoria de Imprensa do TJ. O caso está em segredo de Justiça.

O ex-interno da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) Anderson Marcos Batista, de 26 anos, a mulher dele, Conceição Eletério, de 45 anos, e os irmãos Evandro, de 29 anos, e Everson Guimarães, de 27 anos, já tinham sido absolvidos da acusação de extorsão e formação de quadrilha em junho de 2008. Os quatro foram denunciados pelo próprio padre Júlio em 2007.

Segundo o padre, o grupo o ameaçava com denúncias falsas de pedofilia. Lancelotti afirmou ter pago R$ 150 mil aos acusados e disse que deu dinheiro a Batista por medo de ser agredido e porque acreditava que “poderia mudar as pessoas que o extorquiam”. Já Batista negou a chantagem e afirmou ter recebido R$ 700 mil do padre durante os seis anos de relacionamento com ele.