A Polícia Militar prendeu na quarta-feira, 20, o terceiro suspeito de agredir e matar o médico Benício Orlando Saraiva Leão Filho, de 39 anos, no dia 4 de dezembro, na saída de uma festa irregular realizada no câmpus Butantã da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital. Leão Filho morreu uma semana depois por causa dos ferimentos.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, Marcio Vinicius Pontes, que não teve a idade revelada, foi preso pela PM na região do Rio Pequeno, na zona oeste. Ele, segundo a pasta, teria confessado que estava no local no momento do crime e “aproveitou da situação” para levar uma mala da vítima. Ele foi indiciado por latrocínio e cumpre prisão temporária por 30 dias.

Em dezembro, a polícia prendeu Tarcísio Fernandes Peres, de 18 anos, identificado pelas câmeras de segurança da universidade. De acordo com o delegado titular do 93º Distrito Policial (Jaguaré), Paulo Arbues, o depoimento de Peres fez com que os investigadores chegassem a outro envolvido, um adolescente já identificado, que está na Fundação Casa.

Caso

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O médico e ex-aluno da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi espancado por um grupo de pessoas durante uma festa irregular na Cidade Universitária. Imagens das câmeras de segurança da universidade mostram que o médico esbarrou seu carro em uma bicicleta que estava na via, provocando uma discussão entre ele e duas pessoas. Leão saiu do carro com um objeto não identificado na mão, e a dupla recuou.

Em seguida, outras pessoas aparecem na cena para ajudar os dois homens, momento em que um tumulto tem início. Uma delas acerta uma pedra no médico. O objeto que estava em sua mão e sua mochila, que estava no interior do veículo, foram roubados após as agressões. Pontes foi identificado como o responsável por levar a mochila.

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A USP, à época, lamentou o episódio e afirmou que a festa, chamada Quinta e Breja, não tinha sido autorizada pela universidade. O evento aconteceu nas imediações da Escola de Comunicações e Artes (ECA). A promoção, organização ou realização de qualquer festa é proibida pelo regulamento da universidade, a não ser com autorização prévia.

Segundo o superintendente de Segurança da USP, Antonio Visintin, se o responsável for um aluno, poderá haver expulsão. Ainda de acordo com Visintin, a PM comunitária não age no local da festa, pois se trataria de um espaço do Sindicato dos Servidores da USP. A entidade nega ter ligação com o local.