Brasília – O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem, com as restrições do relator, as contas do último ano do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo análise do relator Ubiratan Aguiar, nos últimos oito anos, a dívida mobiliária federal subiu 459%, enquanto que os gastos com educação só aumentaram 44%. Aguiar também sugere que o déficit da Previdência decorre da falta de cobrança dos devedores. Segundo o TCU, a dívida com o INSS atinge R$ 169 bilhões. O relatório ressalta ainda que as desigualdades regionais foram agravadas nos últimos anos. De acordo com o documento, os investimentos em programas que seriam indutores de desenvolvimento regional, que representavam 15% do orçamento nos anos 80, caíram para menos de 5% em 2002. O relator observou também que o Ministério da Integração Nacional, criado em 1999, em nenhum momento chegou a executar sequer 1% do total das despesas do governo.
TCU aprova, com restrições, contas de FHC
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