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Tá sabendo que querem acabar com o horário de verão? O que você acha disso? Comente!

A extinção em definitivo do horário de verão em todo o território nacional está sendo analisada na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. A proposta é do senador Airton Sandoval (MDB-SP), que questiona o argumento comumente utilizado pelo Governo Federal de que ao se se adiantar o horário em parte do território nacional, proporciona-se maior aproveitamento da luz solar, o que reduz o uso de energia com iluminação artificial.

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Segundo Sandoval, essa tese não sobrevive a uma análise econômica mais ampla. E vai além. Na justificativa do projeto, ele cita vários estudos feitos em países que vinculam a adoção do horário de verão com o desenvolvimento de doenças e problemas de saúde, como aumento de infartos do miocárdio, aumento da pressão arterial e agravamento do diabetes mellitus tipo 2.

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Segundo o autor da proposta, a lista de problemas causados pelo horário de verão é enorme. Com a privação do sono causada, vários efeitos colaterais são observados: pelo horário de verão tem vários efeitos: irritabilidade, comprometimento na aprendizagem, perda ou lapsos de memória, comprometimento do julgamento moral (que levaria à prática de crimes), sonolência, bocejos, alucinações, comprometimento do sistema imunológico, agravamento de doenças cardíacas, arritmias cardíacas, redução no tempo de reação (causa acidentes no trânsito), tremores, dores, redução da precisão (leva a acidentes de trabalho), aumento dos riscos relacionados com a obesidade e supressão do processo de crescimento (em adolescentes).

Neste ano, o horário de verão está previsto para começar em 4 de novembro, um fim de semana após o segundo turno das eleições, marcado para 28 de outubro. Até o ano passado, o início da mudança de horário era em outubro, mas um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez com que o presidente Michel Temer editasse um decreto que altera o início.

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O ajuste nos relógios vale para as Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e vigora até 17 de fevereiro do ano que vem. O projeto será analisado também pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cabendo à última a decisão terminativa.