Sorocaba também proíbe pulseirinha do sexo

A Câmara Municipal de Sorocaba, no interior de São Paulo, aprovou hoje projeto de lei que proíbe, na cidade, a comercialização das chamadas “pulseirinhas do amor”. A proposta foi aprovada apesar dos pareceres contrários dados pela Comissão de Justiça e pela Consultoria Jurídica da Câmara, que alegaram a inconstitucionalidade do projeto, já que apenas a União e o Estado têm competência para legislar sobre direito econômico. A prefeitura também havia dado parecer contrário. Para virar lei, o prefeito Vitor Lippi (PSDB) terá de sancionar o projeto.

O autor da proposta, vereador Benedito de Jesus Oleriano (PMN), disse que a proibição visa “manter os bons costumes da sociedade”. Segundo ele, capitais como o Rio de Janeiro, Manaus e Campo Grande, e cidades como Londrina (PR) aprovaram projetos semelhantes.

Os acessórios são vendidos em 14 cores e cada uma delas tem um significado erótico. A novidade, surgida na Inglaterra, difundiu-se entre os jovens e adolescentes brasileiros. São pulseiras de silicone com cores fortes e arrebentá-las obriga o portador a se submeter ao ato corresponde à cor. A pulseira amarela, por exemplo, obrigaria a um abraço e a preta, a fazer sexo.

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