Responsável há mais de três anos por dar assistência às vítimas da tragédia ambiental de Mariana, o promotor de Justiça Guilherme de Sá Meneghin reagiu nesta sexta-feira, 25, ao rompimento da barragem de Brumadinho que deixou 200 desaparecidos, segundo dados do Corpo de Bombeiros.

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Meneghin tem oferecido diversas ações civis públicas contra as mineradoras responsáveis pela barragem de Fundão, que rompeu em 5 de novembro de 2015. Ele chegou a obter, entre outras decisões, o bloqueio judicial de R$ 300 milhões das contas da Samarco e o pagamento de indenizações às vítimas.

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“Estamos avisando faz tempo”, afirma, por meio de sua conta no Facebook.

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“Depois do crime/desastre da Samarco/Vale/BHP em Mariana nenhuma lei foi aprovada para evitar esses desastres e nem para dar garantias de reparação justa para as vítimas e para o meio ambiente!”, avalia.

“Não é questão de ‘se’, mas de ‘quando’ vão ocorrer, pois somos regidos por uma classe política ignorante, que ignora a justiça, que ignora a ciência, que ignora o povo, que ignora o meio ambiente. Rezamos para que as consequências não sejam terríveis como se anunciam. Apoio total à população de Brumadinho e região!”, conclui.