Sobe para 73 o número de presos em Paraisópolis

Subiu para 73 o número de pessoas presas em flagrantes na operação que a Polícia Militar faz na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. A ocupação do local teve início em 29 de outubro.

Apesar das prisões, a polícia não informou quais crimes teriam sido praticados pelos suspeitos. Também foram apreendidos 17 adolescentes e 28 procurados foram recapturados.

A operação também já levou a apreensão de 21 armas, uma granada, 450 munições, 59,9 kg de cocaína, 344,4 kg de maconha, 1 kg de crack, além de 1.043 unidades de drogas sintéticas.

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, afirmou que a operação em Paraisópolis ainda não tem data definida para acabar e disse que outras comunidade serão ocupadas.

Segundo o comandante da PM, quando a operação Saturação for encerrada, a região será dividida em quadrantes, que terão a presença de carros da Polícia Militar. “Não vamos simplesmente sair daqui e abandonar a comunidade. Já temos uma proposta nova que prevê uma permanência efetiva de de policiais militares em Paraisópolis 24 horas por dia”.

Mais de 500 policiais do Batalhão de Choque e do 16º Batalhão de Policia Militar participam da operação, que conta ainda com o auxílio de cem carros, dois caminhões, 28 motocicletas da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas), oito cães e 60 cavalos, além do helicóptero Águia da PM.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a ordem que resultou na morte de seis policiais militares em São Paulo foi dada por Francisco Antonio Cesário da Silva, 32, o “Piauí”, que chefia a facção criminosa PCC e é da favela de Paraisópolis.

Ele foi preso em Santa Catarina em agosto e foi o primeiro membro de facção a ser transferido para uma prisão federal, em Rondônia, após um acordo fechado entre o governo de São Paulo e a União. Neste ano, 92 PMs foram mortos em SP, mas o governo não admite ligação entre esses crimes.

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