Secretário contesta números sobre homicídios em Alagoas

O secretário estadual de Defesa Social de Alagoas, delegado federal aposentado Paulo Rubim, contestou hoje os dados apresentados no último final de semana pelo jornal Folha de S.Paulo, que apontam o Estado como o líder no número de homicídios no País em termos proporcionais. De acordo com levantamento do periódico, o índice de homicídios por 100 mil habitantes passou de 37,2 em 2005 para 66,2 em 2008. Com base nesses dados, a violência em Alagoas teria crescido bem mais que nos outros Estados, superado Espírito Santo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Para Rubim, os números são “falhos” e “imprecisos”.

 

Segundo Rubim, os números do governo estadual mostram uma redução média de 25% nos homicídios registrados nos três primeiros meses deste ano, em comparação com igual período de 2008. O levantamento foi feito pela Gerência de Estatística e Análise Criminal, da Diretoria de Estatística e Informática da Polícia Civil (Deinfo).

De acordo com ele, em janeiro deste ano foram registrados 168 homicídios em Alagoas, contra 176 no ano passado. Em fevereiro de 2009 foram 164 homicídios, contra 220 em 2008 – redução de 25,5%. Já em março, aconteceram 165 homicídios contra 213 em 2008, o que representa uma redução de 22,5%, segundo o levantamento.

Rubim disse ainda que os assassinatos registrados apenas em Maceió também apresentaram redução. Em março foram 74 homicídios na capital alagoana, contra 97 no mesmo mês do ano passado – redução de 23,7%. O secretário reconhece que a violência ainda é grande em Alagoas, mas descarta o título de Estado mais violento do País.

O delegado contou que pediu ao secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestrini, um levantamento oficial dos números de homicídios de 2008. Porém, Rubim disse que no momento não há como fazer o levantamento porque alguns Estados ainda não enviaram os números sobre esse tipo de crime.

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