A frota de táxis adaptados para transportar deficientes na cidade de São Paulo ganhou hoje mais 25 carros. O total agora chega a 93 veículos.

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A apresentação dos novos veículos foi feita pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), que lançou o serviço em fevereiro de 2009. Segundo a prefeitura, desde então já foram realizadas 60 mil corridas.

A maior parte dos veículos é da Adetax (associação dos táxis de frota), que agora tem 74 veículos adaptados e estima realizar 1.600 corridas por mês.

Os carros são adaptados conforme as normas do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e da Secretaria Municipal de Transportes: têm plataforma elevatória com sustentação de até 250 kg e sistema de fixação para cadeira de rodas.

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Além de deficientes físicos, também são atendidos cegos, surdos, idosos, gestantes e outras pessoas com mobilidade reduzida.

A tarifa é a mesma dos táxis comuns – bandeira inicial de R$ 4,50, mais R$ 2,50 por km rodado -, mas os veículos têm pontos livres em locais com grande procura, como o aeroporto de Congonhas, o terminal rodoviário do Tietê e hospitais. Também atendem por chamada, pois todos estão vinculados a cooperativas de rádio-táxi.

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Quando o programa foi lançado, a prefeitura disponibilizou 80 alvarás e mais 40 suplentes, mas a procura foi baixa por parte dos taxistas.

Eles dizem que precisam bancar sozinhos a adaptação, que custa mais de R$ 30 mil, o que eleva o custo do táxi adaptado para cerca de R$ 100 mil. Por este motivo poucos autônomos se interessaram, e o resultado foi menos opções aos usuários.

Atualmente, a frota de táxis da cidade é de 33,7 mil – o número de veículos adaptados representa cerca de 0,3% do total.