O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, anunciou um conjunto de medidas para tentar resolver a crise no setor aéreo. Como vários dos problemas de atrasos estão sendo atribuídos a uma operação padrão dos controladores de vôo do Cindacta-1, em Brasília, a Aeronáutica decidiu afastar esses controladores da função, considerados como "lideranças negativas".
A Aeronáutica deslocará controladores de outras regiões do País para trabalharem no Cindacta-1. Além disso, quatro esquadrões móveis de comunicação e controle ficarão disponíveis para utilização em qualquer uma das regiões do Brasil que necessitarem de reforço no controle do tráfego aéreo.
Saito anunciou ainda a criação de um centro militar de controle de tráfego aéreo para auxiliar o trabalho do Cindacta-1, que funcionará como "reserva" para garantir o fluxo regular de vôos na região de Brasília. Também serão criadas rotas especiais para aliviar o tráfego aéreo nos trechos mais congestionados, como a ligação de São Paulo e Rio de Janeiro com o Nordeste. Saito reiterou que a Aeronáutica está trabalhando para a modernização dos equipamentos dos centros de controle.