Rio fecha três centros de referência para nova gripe

A Secretaria de Estado da Saúde do Rio fechou os centros de referência para gripe suína dos hospitais Getúlio Vargas, Albert Schweitzer e da unidade de pronto atendimento de Manguinhos por causa da redução dos atendimentos associados a sintomas gripais e das internações. Os centros começaram a funcionar em 27 de julho. Ontem, grávidas do serviço público voltaram a trabalhar.

Em São Paulo, o total de leitos reservados pela rede municipal para pacientes em estado grave diminuiu. Apenas o Hospital do Campo Limpo mantém o mesmo número de leitos. Segundo a Secretaria da Saúde do município, a demanda do antiviral oseltamivir nas unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) caiu cerca de 65%. No pico da epidemia eram retirados 1,9 mil tratamentos por dia – hoje, a média é de 650. Apesar da redução de casos, o Hospital São Paulo, o Hospital das Clínicas e os particulares São Luiz, Oswaldo Cruz, Sírio-Libanês, Santa Catarina e Albert Einstein pretendem manter a estrutura montada.

Segundo a Secretaria de Estado do Rio, na primeira semana de funcionamento, o centro de referência do Albert Schweitzer, em Realengo (zona oeste), atendeu 1.142 pessoas e na última, 432. No Hospital Getúlio Vargas (zona norte), o número de atendimentos caiu de 890 para 426, no mesmo período.

Os centros de referência das unidades de atendimento da Tijuca, Ilha do Governador e Bangu voltaram a funcionar das 7 às 19 horas. Nos seis centros de referência de gripe foram realizados, até a semana passada, 20.277 atendimentos. A secretaria informou que o Estado registrou, até ontem, 78 mortes pela gripe suína.

Diferente do Sudeste, onde os casos estão diminuindo, o Piauí decretou estado de alerta por causa da gripe suína após o registro de cem casos suspeitos, além da morte de um professor. A Secretaria da Saúde do Piauí montou um plano de emergência para tratar os suspeitos.