Rebelião de presos em Betim

Belo Horizonte – A polícia de Minas aguardava ontem a chegada de um juiz da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte, para retomar as negociações com os presos rebelados no Ceresp de Betim. A presença do magistrado e de um promotor de justiça era uma reivindicação dos presos, que mantêm reféns um detetive e um agente penitenciário, desde a noite de domingo. As negociações foram interrompidas por volta das 3h, com os reféns ainda sob a mira de, pelo menos, três revólveres, que teriam sido roubados dos próprios policiais. Durante a madrugada, tiros foram disparados dentro do presídio, mas, segundo a Polícia Militar, até agora ninguém se feriu. Os 673 internos do Centro de Remanejamento de Presos de Betim começaram o motim pouco antes das 20h, incendiando colchões e tomando as galerias e o pátio da cadeia.

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