Problemas em Florianópolis continuam

Florianópolis

– Depois de uma semana marcada por interrupções no fornecimento de energia elétrica, a parte insular de Florianópolis ainda enfrenta problemas. No primeiro dia útil após os blecautes, os 300 mil moradores atingidos já têm água e luz nas residências, mas continua sofrendo com o caos no trânsito entre Ilha e continente, provocado pelo fechamento de duas pistas da ponte Colombo Salles, onde ocorreu o incêndio que rompeu as duas linhas de transmissão de energia, que passavam por um único local.

As duas pistas mantidas abertas na Colombo Salles recebem somente veículos leves. A maior parte do trânsito que sai da Ilha flui por duas pistas da ponte Pedro Ivo, com apenas duas pistas para o sentido contrário. A travessia de um lado ao outro continuará complicada até que o Departamento de Infra-estrutura do Estado (Deinfra) conclua o laudo sobre a real situação da ponte e realize os trabalhos de reparo da parte afetada.É preciso também aguardar até que os técnicos da Pirelli e da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) reconstituam os cabos rompidos, o que deve demorar duas semanas.

Riscos

A diretoria da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) vai contratar uma auditoria para realizar um laudo independente, e recebeu ontem três representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estão na cidade em busca de mais informações para concluir a análise do caso e determinar as possíveis penalidades, que parecem inevitáveis. “A informação que temos é que a Celesc fez manutenção arriscada na linha, usando liquinho e solda em ambiente onde essa prática não é recomendada; a demora no restabelecimento da energia também nos causa estranheza”, disse a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.

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