A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, sofreu 31 autos de infração, pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), por irregularidades praticadas na gestão dos recursos dos participantes nos últimos cinco anos. Segundo a nota divulgada hoje (7) pelo Ministério da Previdência Social, a maioria dos autos de infração diz respeito à não observância das normas na área de investimentos. A Previ geralmente tinha mais participação em imóveis, por exemplo, do que o permitido pelas resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Além dos autos de infração, a Previ sofreu cinco fiscalizações especiais, ou seja, uma por ano entre 1997 e 2001, sendo a maioria delas voltada para a área de investimentos. A última fiscalização especial, por exemplo, realizada entre julho e agosto de 2001, foi motivada por denúncias sobre eventuais irregularidades ocorridas durante as privatizações. Também foram investigadas outras quatro entidades – Telos, Petros, Funcef e Sistel. Todas participaram da privatização do setor de telecomunicação (Telemar).