Três suspeitos de participação no sequestro da irmã mais nova do atacante da seleção brasileira Hulk foram presos hoje. A identidade dos homens não foi revelada.
A estudante de nutrição Angélica Aparecida Vieira, 22, desapareceu ontem. Ela estava no carro do dono da empresa que trabalha quando foi vista pela última vez. Menos de 24 horas depois, reapareceu.
O delegado Henry Fábio, que comanda as investigações, informou que ao menos um quarto suspeito é procurado, mas não disse quantos eram os membros da quadrilha que planejou e executou o sequestro.
“Pelos indícios encontrados até agora, trata-se de uma quadrilha não especializada nesse tipo de crime, o que tem facilitado o trabalho de investigação”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Paulo Vilela.
Segundo a polícia, a casa utilizada como cativeiro foi localizada e reconhecida pela vítima. O imóvel tinha colchões, roupas e resto de comida e ficava no bairro de Catolé, a 800 metros do local onde Angélica foi vista pela última vez antes de desaparecer.
Vizinhos informaram à polícia que a casa estava alugada, mas não era ocupada há meses – só teve movimento ontem, dia do sequestro.
A estudante retornou sozinha para casa, no bairro de Alto Branco, por volta das 11h de hoje. A polícia não dá detalhes sobre a libertação da jovem. “O que posso dizer é que não foi resultado de ação policial”, disse o delegado-geral.
O delegado Henry Fábio diz que não houve pagamento de resgate. Uma das hipóteses, diz, é que os sequestradores resolveram libertar a jovem porque se desentenderam sobre o valor do resgate e se assustaram com a repercussão que o caso tomou com a divulgação pela imprensa.