Presos suspeitos de obstruir caso de ex-ministro morto

A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu hoje cinco mandados de prisão, decretados pela Justiça, de pessoas acusadas de obstruir as investigações para esclarecer o assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de 73 anos, de sua mulher Maria Carvalho, de 69, e da empregada Francisca Nascimento da silva, de 58 anos. Eles foram mortos com 73 facadas dia 28 de agosto do ano passado, mas os corpos só foram localizados no dia 31.

Foram alvos da prisão temporária pelo prazo de 30 dias, a filha do casal, Adriana Villela, o ex-agente da polícia civil, José Augusto Alves, a faxineira da família, Guiomar dos Santos, além da vidente Rosa Maria e seu marido João Torquato. Eles estão presos nas dependências da Coordenação da Polícia Especializada (CPE). O inquérito está sob segredo de Justiça. O inventário dos bens do casal está sendo feito em favor de Adriana e de seu irmão Augusto Villela.

José Guilherme ficou conhecido como advogado do então presidente Fernando Collor no processo que resultou no impeachment do presidente. Nos últimos anos, ele advogava em questões fundiárias.