Presidente do Equador desembarca no Brasil

Na primeira entrevista após desembarcar no Brasil, o presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que está disposto a ir à guerra contra a Colômbia, em represália à violação do seu território por tropas do país vizinho, na operação que resultou na morte de 17 guerrilheiros das Farcs. "A minha pátria foi agredida por um governo canalha. Fomos vítimas de um ato bélico, uma provocação de guerra e vamos às últimas conseqüências em defesa da nossa soberania", avisou

No entanto, num esforço final para evitar o confronto armado, Corrêa realiza um périplo internacional e se encontra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de ter passado pelo Peru. Em seguida viaja para Venezuela, Panamá e Nicarágua. Mas ele está pouco confiante numa solução pacífica porque a seu ver, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, é "um títere", um "mentiroso" e um "farsante" em quem não se pode confiar. "Não queremos a guerra, mas Uribe não quer paz, quer guerra e isso é um perigo para a estabilidade da América Latina", enfatizo

Correa espera uma punição exemplar da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a condenação da comunidade internacional pela agressão sofrida por seu país. "Estamos aqui em busca de uma solução pacífica, mas não vemos muita chance por se tratar de um presidente farsante que tem as mãos manchadas de sangue".

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