Rio

– Informações divulgadas ontem pelo chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, reforçam a suspeita de que o tiro que atingiu a estudante de Enfermagem Luciana Gonçalves de Novaes, de 19 anos, no campus da Universidade Estácio de Sá (no Rio Comprido, zona norte), pode ter partido de um policial civil. Lins afirmou que o inspetor da 16.ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), Marcos Ripper, tem acautelada em seu nome uma pistola calibre 40, idêntico ao da bala que atingiu Luciana, há 13 dias. “Agora nós precisamos localizar essa arma para fazer o confronto com o projétil que foi retirado da estudante”, afirmou Lins, durante o programa de rádio do secretário de Segurança, Anthony Garotinho.

A situação do inspetor se complicou ainda mais porque foi Ripper quem recebeu as fitas do circuito interno de TV da Estácio da TeleSegurança, que aluga e faz a manutenção das câmeras. Ele as entregou para a direção da universidade e, depois, para a polícia. As imagens foram adulteradas.

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