Polícia indicia quatro no caso Celobar

Rio – O diretor-presidente do laboratório Enila, Márcio D?Icarahy, a farmacêutica-responsável, Márcia Almeida Fernandes, o químico Antônio Carlos Fonseca e o gerente de produção, Wagner Teixeira, foram indiciados no caso Celobar. O contraste usado em exames radiológicos provocou a morte de uma pessoa e é suspeito de outras 21 mortes, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os quatro foram indiciados por adulteração voluntária de medicamento, crime hediondo cuja pena é de 20 a 30 anos de prisão. O sulfato de bário, princípio ativo do Celobar, foi substituído pelocarbonato de bário, uma substância letal usada na fabricação de veneno para ratos. Segundo o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde (DRCCSP), delegado Renato Nunes, não há dúvidas de que todos os indiciados sabiam da adulteração.

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