Polícia Federal apura suposta propina da Fiat para o PTB

A Polícia Federal vai investigar a denúncia de corrupção ativa envolvendo uma das maiores montadoras de veículos brasileiros, a Fiat, na suposta venda superfaturada de mil carros aos Correios (ECT) e o suposto pagamento de propina, no valor de R$ 250 mil, ao Diretório Nacional do PTB. A denúncia surgiu durante as investigações de corrupção nos Correios, depois do escândalo do mensalão, que estourou em 2005.

A PF apreendeu documentos, que serão periciados pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), com indícios do pagamento. A denúncia inicial foi feita pelo ex-funcionário da ECT Maurício Marinho. Em depoimento à PF, Marinho disse que os ?repasses de recursos? relativos ao superfaturamento foram feitos ?por intermédio de uma empresa de Ribeirão Preto para financiar campanhas políticas?.

Ouvida pela PF no inquérito dos Correios, a Fiat confirmou a venda dos carros, mas negou ter participado de maneira ilegal e ilegítima de qualquer concorrência pública. O ofício requerendo a abertura do novo inquérito foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília pelo delegado Daniel de Albuquerque França Anjos.

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