Polícia faz reconstituição da morte do jornalista Barbon

A polícia fez na terça-feira (25) a reconstituição da morte do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, assassinado com dois tiros de espingarda calibre 12 na noite de 5 de maio de 2007. O local do crime, um bar próximo à rodoviária de Porto Ferreira, na região de Ribeirão Preto, no interior paulista, precisou ser isolado devido à aglomeração de curiosos. No início do mês, quatro policiais militares suspeitos do crime foram presos preventivamente, além de um parente de um dos agentes.

A viúva de Barbon, Kátia Camargo, acompanhou a reconstituição e acredita que isso ajudará a provar a tese da promotoria sobre o envolvimento dos policiais. Os PMs, que alegam inocência, não participaram da reconstituição. Um homem, preso por outro crime, estava na praça perto do bar e afirmou aos promotores e policiais que viu dois PMs, com as viseiras do capacete abaixadas, pouco antes do crime. Com várias passagens pela polícia, ele conhecia os agentes.

O soldado Paulo César Ronceiro e Valnei Bertoni teriam usado uma moto no homicídio e entregue a arma ao sargento Edson Luiz Ronceiro, que estava num carro da Força Tática. O capitão Adélcio Avelino é suspeito de ser o mentor do crime. Carlos Alberto da Costa, primo de Avelino, também pode estar envolvido, pois a arma usada era dele. Todos respondem por formação de quadrilha, homicídio e tentativa de homicídio.

Barbon teria feito denúncias contra a polícia local na época e o crime teria sido uma represália. A Polícia Civil e os promotores do Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), de Campinas, continuam investigando o caso, inclusive a participação de outras pessoas.

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