A Polícia Civil investiga um atentado a bomba frustrado contra as obras do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, na zona leste da capital paulista. Duas bananas de dinamite foram coladas a uma das colunas da estrutura, na Avenida Sapopemba, no dia 29 de junho.

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De acordo com o delegado Marco Antonio Desgualdo, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), o objeto, que não detonou, se tratava “de um simulacro de artefato explosivo”.

O material foi apreendido pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar. De acordo com a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), um laudo do Gate “aponta que eram duas bananas de dinamite antigas, sem detonador, motivo pelo qual não tinham condições de serem detonadas”. O trecho da obra do monotrilho onde o artefato explosivo foi encontrado pela polícia só deve ser aberto ao público nos próximos anos.

Atrasos

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A Linha 15-Prata, quando pronta, terá 26,6 quilômetros de comprimento e 18 estações, ligando a região da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, também na zona leste da cidade. O ramal custará R$ 6,4 bilhões. Depois de vários atrasos para a entrega da obra, que acontece desde 2010, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu entregar o primeiro trecho da Linha 15 ainda neste mês (provavelmente no dia 26). Esse segmento terá 2,9 quilômetros de extensão e contará com apenas duas estações: Vila Prudente e Oratório.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou na semana passada que a operação comercial da linha só ocorrerá em setembro, um mês antes das eleições, nas quais Alckmin concorre.

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Até lá, os passageiros só poderão fazer visitas monitoradas ao ramal, para conhecer as estações e o sistema do monotrilho, que será o primeiro do tipo a operar em São Paulo.