Polícia diz que suspeito de ter degolado sete agiu sozinho

A Polícia Civil de Goiás concluiu que o assassino confesso de sete pessoas em uma fazenda no interior do Estado agiu sozinho na chacina de abril deste ano.

Aparecido Souza Alves, 23, morreu dias depois na queda de um helicóptero usado nas investigações do crime, que ocorreu em Doverlândia (403 km de Goiânia).

Exames de DNA, simulações do crime e depoimentos de testemunhas levaram os peritos a concluir que apenas Aparecido e as vítimas estavam na fazenda no momento da chacina.

O laudo ficou pronto na semana passada e foi divulgado hoje. O documento será encaminhado à Delegacia de Homicídios para que a investigação seja concluída.

Logo depois do crime, a polícia chegou a prender outras três pessoas, inclusive o futuro sogro de uma das vítimas. Eles haviam sido apontados como participantes por Aparecido. A Justiça mandou soltá-los por falta de provas.

A superintendente da Polícia Técnico-Científica, Rejane Barcelos, disse que, na noite de 28 de abril, ele rendeu as vítimas com uma arma encontrada na fazenda, mandou que se deitassem no chão e levou uma a uma para outro local para degolá-las.

Foram mortos o pecuarista Lázaro de Oliveira Costa, 57, o filho dele, Leopoldo, 22, o fazendeiro Eli Francisco da Silva, 44, além de Miracy Carneiro, 65, Joaquim Manoel Carneiro, 61, Adriano Carneiro, 22, e Tames Mendes da Silva, 24.
Ainda segundo a perícia, Aparecido abusou sexualmente de Tames após matá-la. “Ele tampou a lesão com uma camisa e teve relação sexual com ela já morta”, disse a superintendente.

As investigações sobre as causas da queda do helicóptero, em 8 de maio, ainda não foram concluídas.

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