PMs do caso Juan só aceitam reconstituição à noite

O advogado dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte do menino Juan de Moraes, de 11 anos, chegou, por volta de 12h40, na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde acontece a reconstituição do crime.

Edson Ferreira afirmou que os PMs só vão participar à noite, porque, segundo ele, a operação policial que resultou na morte de Juan no dia 20 de junho ocorreu após às 20 horas. O advogado afirmou que foi até o local para conversar com o delegado responsável pela reprodução simulada.

Segundo Ferreira, os quatro policiais não são obrigados a participar, mas vão comparecer contanto que seja à noite. O corregedor-interno da PM, coronel Ronaldo Menezes, chegou por volta do meio-dia para acompanhar a reconstituição, que começou às 11h.

 

Um forte esquema policial foi montado na Favela Danon. Os peritos fizeram a marcação dos locais onde cada vítima e testemunha estava na noite do crime quando, segundo os policiais, teria ocorrido uma troca de tiros com traficantes. Os acessos ao beco onde Juan foi visto com vida pela última vez estão isolados e somente moradores podem passar pelo bloqueio montado pela polícia.

Também participarão da reconstituição os sobreviventes do tiroteio: o irmão do menino, Wesley Moraes, de 14 anos, e o vendedor Wanderson dos Santos Assis, de 19. Os depoimentos serão colhidos separadamente e depois confrontados.

Voltar ao topo