PMs da Bahia decidem seguir lei à risca para fazer protesto

Os policiais militares da Bahia decidiram em assembleia realizada hoje, em Salvador, iniciar o movimento Polícia Legal, que consiste em seguir à risca o que determina a Constituição para o cumprimento dos deveres policiais. De acordo com a Associação de Praças e Soldados, todo o policiamento ostensivo e as rondas ficarão comprometidas, já que nenhum PM fez curso de direção de viatura de emergência, como determina a lei. Além disso, eles não poderiam entrar em situações de risco porque apenas 15% dos coletes balísticos teria plena condição de uso.

Na prática, a decisão é considerada uma “greve branca”, já que a PM é proibida de fazer greve. Os policiais militares cobram do governo baiano, entre outras melhorias nas condições de trabalho, equiparação salarial com os PMs de Brasília, onde um soldado recebe R$ 4 mil mensais. Em Salvador, o mesmo posto tem remuneração de R$ 1,7 mil. A Secretaria da Segurança Pública ainda não se pronunciou sobre a decisão dos PMs.

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