Por volta das 16 horas desta terça-feira, 16, a situação no centro da capital paulista voltou a ficar tensa após confrontos causados pela reintegração de posse de um prédio do Aquarius Hotel ocupado na Avenida São João. A Polícia Militar voltou a lançar bombas de gás na região. Manifestantes fazem barricadas, interrompendo fluxo de veículos.

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Por causa das bombas lançadas pela polícia, possivelmente para dispersar os manifestantes, uma mulher passou mal por volta das 17 horas próximo à Rua Dom José de Barros, na esquina com a Itapetininga.

A representante da Frente de Luta por Moradia Silmara Congo afirma que há dois ex-moradores da ocupação do Hotel Aquarius feridos. “O Choque dispara bombas de gás lacrimogêneo e ninguém sabe o porquê. Jogam do nada, acho que querem dispersar as famílias que continuam na frente do prédio. Mas estas pessoas não têm para onde ir”.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida São João está totalmente interditada entre o Largo do Paiçandu e a Avenida Ipiranga. Segundo a SP Trans, as linhas que dão acesso ao centro pela Avenida Ipiranga, São João, Consolação e Rio Branco operam com desvios.

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Manhã

Na manhã desta terça, a Polícia Militar e moradores de um prédio do Aquarius Hotel entraram em confronto. Após a confusão, uma batalha campal se estendeu por horas no centro, que teve uma manhã de barricadas, lojas depredadas, bombas de gás, ônibus queimado e comércio fechado. Ao menos cinco pessoas foram detidas. Além disso, cerca de 80 moradores foram levados ao 3º Distrito Policial (Campos Elíseos) e qualificados por “esbulho e dano”, mas foram liberados. Ao menos oito pessoas ficaram feridas.

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